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A Defesa e a Atuação da Universidade Pública em Tempos de Covid-19, UFG em Luta

Atualizado: 8 de ago. de 2020


Em apenas um ano do fascista (des)Governo Bolsonaro, os estudantes vêm enfrentando uma guerra declarada a educação pública, gratuita e de qualidade, que inicia com Ricardo Vélez, o ex- ministro da educação, mas que toma proporções impensáveis com o atual ministério de Abraham Weintraub, cuja postura não é de um educador, mas sim de um verdadeiro inimigo da educação. No 15M e 30M estudantes de todo país insurgiram-se contra os cortes das universidades federais de 30% e é notável que o ministério antieducação de Bolsonaro não abandonou o projeto de sucateamento das universidades brasileiras, uma vez que seu ministro zomba dos estudantes e do movimento estudantil, nos dizendo que o que se faz nas universidades é balbúrdia, plantações de Cannabis, menos ciência. O “Future-se” é o exemplo do projeto de crise na educação, tornando-a mercadoria por meio da privatização, consequentemente enviesando a ciência e retirando a autonomia da universidade. Bolsonaro e Weintraub desconhecem a ciência, Paulo Freire, Franz Kafka e não poderia ser diferente de quem valoriza o obscurantismo. O pacote contra os estudantes e a educação vem completo: Fim da meia entrada; ID Estudantil Digital em confronto aos CAs DCEs; a desvalorização do tripé do ensino superior (ensino, pesquisa e extensão). Universidade pública não se vende se defende! E são em tempos de crise, principalmente sanitária, como este em que estamos vivendo no país que as universidades públicas podem mostrar com força e engajamento a sua importância para toda a sociedade e que a educação deve cumprir seu papel social acima de qualquer preocupação com o lucro capitalista.

UFG e o Combate ao Coronavírus

A UFG e diversas outras universidades públicas exercem um papel fundamental na ciência brasileira, sendo responsáveis por 95% da produção científica e claramente destinada a sociedade e o bem comum. Combater as universidades públicas não é apenas um ataque aos estudantes, mas a toda classe trabalhadora; é combater ao bem público; serviços essenciais como hospitais universitários, produção de medicação e EPIs como demonstra a atual necessidade desses equipamentos aos trabalhadores da saúde. Os estudantes da UFG tem atuado incessantimente no combate ao Covid-19 dada a importância da universidade no cenário atual e em tantos outros, cumprindo o papel de universidade que faz ciência e devolve ao povo. Tendo em vista que cerca de 70% dos estudantes da UFG são comprovadamente de famílias de baixa renda, o Movimento Correnteza Goiás através do DCE UFG iniciou na última semana campanha de solidariedade estudantil de arrecadaçã de alimentos e produtos de limpeza que serão doados a estudantes de baixa renda da universidade. Também, professores, pesquisadores e estudantes tem atuado na doação de EPIs, álcool em gel ao Hospital das Clínicas (HC) no dia 20/04 produzido por estudantes da Faculdade de Enfermagem (FEN) e da Faculdade e Artes Visuais (FAV) por meio do projeto EPI UFG, nos equipamentos incluem máscaras descartáveis, aventais impermeáveis, protetores faciais, luvas e álcool a 70% líquido e em gel. O Projeto doou 3 mil máscaras e 600 aventais; somente a OVG foram entregues 5 mil máscaras e 1500 aventais e a proposta é de 120 mil máscaras e 6 mil aventais, tudo isso, fruto de um projeto de extensão. A UFG bateu a produção de 3 mil protetores faciais destinado a toda rede pública de saúde estadual que está à beira de um colapso.

Outro exemplo da atuação estudantil da UFG em prol do combate ao vírus tem sido a campanha de arrecadação de dinheiro para equipar o novo prédio do Hospital das Clínicas que necessita de um aporte de 37 milhões de reais para aquisição dos equipamentos. A campanha iniciada pela Reitoria toma força com a divulgação e campanhas iniciadas pelos estudantes, a exemplo do DCE, do Centro Acadêmico de Medicina, Centro Acadêmico de Direito, etc.

Nós que somos estudantes e lutamos pela educação temos um papel fundamental neste período de pandemia e devemos atuar nos mais diversos espaços da Universidade para colaborar com o combate a esta doença. Levando informação de qualidade, verdade e ciência para a sociedade. Para que a Universidade Pública coninue a sobreviver não podemos deixar de lado as palavras de ordem: Fora Weintraub e Fora Bolsonaro.

O Correnteza Goiás apoia as Universidades e continuará na luta para que o fascimo não as destrua, mesmo no isolamento social, faremos agitação e denúncia nas redes sociais e canais digitais para defender a educação brasileira do Governo fascista de Bolsonaro.


Redação - Movimento Correnteza Goiás

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