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Aumenta o desmatamento da Amazônia no governo Bolsonaro em meio a pandemia

Quando Jair Bolsonaro foi eleito esperávamos um Governo voltado para a Elite brasileira e o que ela tem de mais detestável. Seu interesse pela lucratividade e seu completo desprezo pela vida e tudo que não trouxer lucro, esse elitismo político atual se refletiu no empenho do Governo Federal em achar um Ministro do Meio Ambiente que esteja ao lado dos ruralistas e empresários brasileiros deixando de lado a Amazônia, as riquezas naturais nacionais e os nosso povos originários. As consequências desse empenho vêm a ser não só assustadoras, com também devastadoras.

Segundo os dados apontados pelo instituto de pesquisa espaciais (INEP) o desflorestamento na Amazônia alcançou o índice mais alto, apenas no primeiro trimestre de 2020. Esses dados alarmantes está intrinsecamente ligada à lógica de produção e consumo capitalista, mais que refletida nas políticas ambientais do governo Bolsonaro e pelo seu ministro do Meio Ambiente Ricardo Sales. Políticas essas, que afrouxam as leis de proteção ambiental, reduz a fiscalização e diminui o valor cobrado das multas por crime ambiental. A retirada do país do acordo climático de Paris e entre outras ações que permitem que os interesses da elite da indústrias e do agronegócio brasileiro mais especificamente setores da agropecuária, sejam atendidos por meio da extração ilegal de toda a matéria prima, seja vegetal, animal ou mineral, com a justificativa de contribuir para economia do país, traz o resultado, de acordo com o site Eco Jornalismo Ambiental de 5,43km2 destruído da floresta nacional Jamixim, seguida pela Área de Proteção Ambiental do Tapajós com 5,11km2 desflorados e em terceiro lugar a reserva extrativista Chico Mendes com o desaparecimento de 3,53km2 de floresta.

Sem mencionarmos no aumento das invasões nas reservas indígenas que além de serem anticonstitucional e desrespeitoso para com o povos originários demonstram a ausência de sensibilidade e conscientização, exemplo disso o governo federal enviou à câmara dos deputados, no dia 13.05.2020 a medida provisória – 910, que libera terras de domínio público para grileiros. Dessa forma, será inevitável a extinção dos povos Indígenas que vem sendo historicamente marginalizados e atacados, ataques esses que se intensificaram com a chegada do Fascista Bolsonaro a presidência, o mesmo não cansou de dar declarações aterrorizantes como: “O Brasil é uma virgem que todo tarado quer” em uma fala sobre a demarcação das terras Indígenas que, como foi dito, é assegurada pela constituição. Além disso a chegada do COVID-19 nas Aldeias Indígenas , trazida pelos invasores, expõe o descaso por parte do Governo Federal e local no cumprimento as punições para esses tipos de crime. Sendo assim coloca em a vida dos povos Indígenas em risco. vidas como a de Alvanei Xirixana Pereira, primeiro Índio da etnia Yanomami a morrer do novo coronavírus.

Logo, é urgente e necessária a cobrança de uma atenção maior por parte do Governo Federal aos povos indígenas, com políticas públicas que os assistam. Os nativos resistem ao abuso e afronta das elites brasileiras por anos até mesmo em um momento difícil como esse de pandemia que o mundo todo vive. Fiquemos todos unidos, se prevenindo do Coronavírus em casa, porém, atentos para as outras pautas de luta como a indígena e ambiental para cobramos desse governo Genocida. A natureza pede socorro. #FORABOLNARO!


Por Ângela Morgana e Samuel Soares do Movimento Correnteza Alagoas






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