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A História do
Movimento Correnteza

    Em 2017, diversos movimentos locais espalhados pelas cinco regiões do nosso país tomaram a decisão de unir forças e construir um movimento estudantil forte, combativo e determinado a transformar as nossas universidades em espaços populares, que produzissem conhecimento para melhorar a vida do povo brasileiro: o MOVIMENTO CORRENTEZA.

    Desde o nosso primeiro momento, pautamos o fim do vestibular. A juventude brasileira não necessita de novas barreiras e funis; o que precisamos é do fim do processo seletivo! Precisamos de mais professores, laboratórios, salas de aula, bibliotecas, espaços de socialização, etc.

    Precisamos de mais investimento na educação pública! Temos o direito de acessar a educação em todos os níveis, desde as creches até a pós-graduação de modo gratuito! Os conglomerados das universidades privadas endividam os nossos estudantes e ofertam uma educação muito aquém do que temos direito.

 

    Entretanto, esse direito conquistado nas ruas e afirmado na constituição brasileira tem sido tratorado por aqueles que, semestre a semestre, desmontam as nossas universidades. Frente a isso, temos organizado cada vez mais lutas para rechaçar esse crime que está sendo cometido contra o povo brasileiro, esse que levantou e financiou cada tijolo dessas universidades e agora não tem o direito de ingressar e de se formar com dignidade.

 

    Fruto da luta e memória de centenas de estudantes e defensores da educação que foram presos, torturados e assassinados pela ditadura, a exemplo de Edson Luís, Helenira Preta, Mário Prata, Emmanuel Bezerra, Manoel Lisboa e tantos outros, levantamos fortemente a bandeira da luta contra o fascismo que matou ontem e continua a matar hoje a juventude e o povo brasileiro.

 

    Temos os mesmos sonhos que esses jovens: uma educação pública que nos permita produzir ciência que oferte dignidade ao nosso povo; um país onde morar, comer e trabalhar com dignidade não sejam um privilégio e um país que seja verdadeiramente democrático. E para darmos consequência a esses sonhos, é necessário construir um movimento combativo que organize as lutas dos elementos mais específicos e locais, a exemplo dos bebedouros, cota de impressão, até os mais gerais e nacionais, a exemplo de mais verba para a educação, contratação de técnicos administrativos e de docentes, expansão das universidades e institutos federais.

 

    Lutamos porque queremos ser a última geração a prestar o vestibular, queremos ser a última geração a viver o desmonte das nossas instituições de ensino e lutamos, sem sombra de dúvida, com a perspectiva de que seremos a última geração a viver sob o sistema moribundo capitalista! Seremos a primeira geração a ser realmente feliz, a viver com dignidade e desfrutar de uma educação pública, gratuita, democrática, socialmente referenciada.

 

Seremos a primeira geração a pisar no socialismo.

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