Estudantes pelo fim da escala 6x1
- Movimento Correnteza
- 1 de jul.
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A superexploração e as péssimas condições de trabalho são uma realidade para a maioria do povo de nosso país.
Desde 2017, quando a reforma trabalhista instituiu o trabalho intermitente, a quantidade de trabalhadores que estão formalmente empregados no Brasil, mas não recebem sequer um real de pagamento por mês, tem crescido, chegando a quase cinco milhões de pessoas.
Mesmo quando ocorre crescimento da economia, a característica dos empregos criados é a precarização, isto é, baixos salários, longas jornadas e péssimas condições de trabalho. Sem dúvida, em 2024, 72,5% dos empregos gerados estavam na faixa de até 1,5 salário mínimo (Caged/MTE).
A chamada escravidão moderna está nos caixas de supermercado, shoppings, call centers, comércio e na indústria, atingindo principalmente os jovens que ajudam no sustento de casa e estudantes que encontram nesses trabalhos a única forma de arcar com os custos de uma faculdade. É por isso que a luta pelo fim da escala 6x1 (seis dias de trabalho e um de descanso) tem ganhado tanta força e conquistado vitórias, a exemplo dos trabalhadores da Pepsico, em São Paulo, que fizeram greve e arrancaram dos patrões mais um sábado de descanso no mês.
A UNE precisa se somar à luta pelo fim da escala 6x1, exigir a revogação das reformas trabalhista e da Previdência e aumento de 100% no salário mínimo.
Participe dos atos organizados pela UP pelo fim da escala 6x1 em sua cidade. É estudante junto com trabalhador!
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