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Pela entrega das obras, recomposição de pessoal e expansão das universidades!

Universidades em todo o país sofrem com problemas de infraestrutura e funcionamento


Em 2024, o governo anunciou um novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de R$ 5,5 bilhões para a expansão dos campi, a finalização das obras e consolidação das universidades. Essa é uma medida urgente, pois o que restou de herança dos últimos governos reacionários é o abandono das universidades e institutos federais, que estão com obras paralisadas e prédios há anos sem manutenção. Entretanto, um ano após o anúncio, as universidades seguem acumulando problemas decorrentes de estrutura

É o caso da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que possui nove obras paradas, somando mais de uma década de atraso na conclusão e algumas já com a estrutura condenada. São milhares de estudantes que completam toda sua formação regular sem ter acesso a essas novas salas de aula, laboratórios e bibliotecas. 


Já a Federal de Uberlândia (UFU) e a Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), estão há mais de 10 anos tentando se estabelecer plenamente em Patos de Minas e Unaí (MG). Em Patos, a UFU aluga um prédio para aulas por R$ 1 milhão por ano, enquanto nada da construção do “novo” campus avançou. Em Unaí, a UFVJM só chegou a construir um dos três prédios planejados e o campus ainda lida com ruas de terra.


Nessa leva de novos anúncios do governo para a educação, foi divulgado também a construção de centenas de bandejões nos Institutos Federais, porém, segundo dados do próprio MEC, apenas 20% das obras passaram da metade.


Obras atrasadas ou inacabadas não são, nem de longe, exclusividade das instituições federais de ensino. As universidades estaduais estão no mesmo barco: a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), por exemplo, em 2021 adquiriu dois prédios na capital com a promessa da abertura de novos cursos e vagas, mas, desde então, a reforma de ambos segue no papel. A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por sua vez, começou a construir, em 2020, um laboratório para o Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde, mas a obra de mais de R$ 15 milhões está abandonada e escondida por um grande matagal.


Até quando a UNE vai calar sobre esses problemas?


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