Pelo rompimento das relações do Brasil com Israel
- Movimento Correnteza
- 1 de jul.
- 2 min de leitura
Apesar do genocídio palestino, Brasil continua vendendo aço e petróleo para alimentar a máquina de morte sionista
Os mais de 600 dias de genocídio da população de Gaza são conhecidos mundo afora. Os massacres, bombardeios de crianças e bebês, a proibição da entrada de comida e alimentos são denunciados amplamente no jornal A Verdade e em vários veículos de imprensa. Apesar disto, os governos capitalistas e imperialistas do mundo assistem calados ou mesmo apoiam o genocídio.
Já são mais de 60 mil mortos, 140 mil feridos e dezenas de milhares de desaparecidos. 80% das edificações em Gaza estão destruídas, não existe mais sistema de saúde, educação, saneamento e água. Hoje, toda população de Gaza vive abaixo da linha da miséria.
Países capitalistas apoiam o genocídio
Infelizmente, mesmo com o presidente Lula condenando todos os dias o genocídio, só neste ano as exportações de petróleo para Israel cresceram 309%. Além disso, o Brasil continua a vender aço e alimentos usados pelas forças armadas de Israel para manter a máquina genocida.
Essa cumplicidade não é apenas brasileira; outros países adotam a mesma postura hipócrita. A China, a segunda potência imperialista do mundo, foi a maior exportadora de produtos para Israel em 2024, com um comércio de 19 bilhões de dólares por ano, mais que o dobro do valor do comércio feito pelos EUA, o maior aliado israelense. Os chineses mandam, entre outros produtos, metais utilizados na produção de equipamentos militares.
Os aliados tradicionais de Israel, especialmente o imperialismo estadunidense e europeu, também continuam a mandar bilhões de dólares em armas e equipamentos para o Estado sionista todos os dias.
Povos do mundo se unem para defender Gaza
Diante de tanta atrocidade os povos do mundo tem se levantado em defesa da causa palestina. No dia 10 de junho, milhares de argelinos e tunisianos se uniram na “Caravana Sumud” (que em árabe significa “resiliência”, “resistência”) e se dirigiram em direção à fronteira do Egito com a Faixa de Gaza. Cruzando três países, os manifestantes pretendem romper o bloqueio e garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Em outra frente, voluntários da Flotilha da Liberdade tentaram entregar ajuda humanitária por mar para Gaza, mas foram interceptados e presos ilegalmente por Israel em águas internacionais. Seus integrantes foram presos e jogados em solitárias em centros de tortura israelense, entre eles estão o brasileiro Thiago Ávila. Além dele, outros 11 brasileiros são mantidos em centros de tortura israelenses. Todos eles são de origem palestina e foram presos na Cisjordânia em ataques de colonos sionistas contra vilas palestinas.
Na Europa, os atos com dezenas de milhares de pessoas continuam a pressionar os governos a romperem com Israel. No EUA, mesmo sob a censura e perseguição do Governo Trump, a juventude continua a se levantar contra o genocídio.
É preciso ampliar a campanha de solidariedade no Brasil. Diante de tanta cumplicidade do governo brasileiro com o extermínio palestino, é preciso levantar bem alto a bandeira da libertação da Palestina.
Nós, estudantes, temos o dever de denunciar esse massacre e exigir que o governo brasileiro rompa imediatamente relações com Israel e anule todos os acordos comerciais e militares existentes.
Nossa solidariedade está com o povo palestino!
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